Na última reunião do COPOM (11/12/2024), após uma análise do cenário macroeconômico e do mercado externo, o Cômite de Política Monetária elevou a taxa percentual da Selic em 1 ponto, deixando-a em 12,25% a.a.
O impacto dessa decisão para o mercado imobiliário foi relevante para esse ano de 2025, tendo em vista que o Banco Central deixou em aberto uma possível elevação da taxa percentual, em uma mesma magnitude, para as duas próximas reuniões do COPOM. Esta previsão influencia diretamente nas taxas de financiamento imobiliário, comprovação de renda e na elevação do preço médio dos imóveis.
O QUE MUDA NO PREÇO DOS IMÓVEIS?
As constantes elevações da Taxa Selic fazem os imóveis valorizarem de maneira inflacionária, já que o custo para construir ou terminar as obras fica cada vez mais caro, fazendo as Incorporadoras corrigirem os preços comercializados, deixando o custo de aquisição elevado.
Para este ano, a tendência é que os imóveis valorizem ainda mais, principalmente no litoral norte de Santa Catarina, onde as cidades estão passando por uma alta procura de imóveis residenciais, devido as constantes verticalizações e expansões do perímetro urbano, bem como, pelo déficit habitacional ocasionado pela grande migração de pessoas de outros estados em busca de uma melhor qualidade de vida.
O QUE INFLUENCIA NO FINANCIAMENTO IMOBILIÁRIO?
Na parte de financiamento imobiliário, o aumento da taxa básica de juros desestimula os empréstimos para financiamentos, uma vez que, fica mais caro tomar crédito emprestado devido a elevação dos juros cobrados pelos bancos. Já as exigências para comprovação de renda ficam ainda maiores para atingir uma boa margem de financiamento.
O QUE MUDA NA COMPROVAÇÃO DE RENDA?
Na comprovação de renda, a elevação da Selic exige que os clientes que desejam comprar imóveis através de financiamento bancário, comprovem rendas cada vez maiores, visto que, as Instituições Financeiras precisam se certificar da capacidade de pagamento do comprador frente a alta de juros. Portanto, com a comprovação de renda dentro do esperado para a conjuntura, é possível manter o valor de entrada na porcentagem mínima exigida pelos Bancos, que hoje se encontra em 20% do valor do imóvel, realizado no ato do contrato.
A médio e longo prazo as contas públicas nos permitem enxergar o rumo da economia brasileira, a valorização de mercado e a elevação do preço médio dos imóveis. Isto posto, a disparada da inflação, obrigatoriamente fará o preço de casas, apartamentos e terrenos valorizarem frente a qualquer outro investimento realizado, principalmente em regiões onde a procura por habitações já é bem aquecida.
Por isso, se você possui uma realidade financeira compatível ao preço do mercado imobiliário da sua região, não perca a oportunidade de investir em imóveis. Entre em contato com nossos assessores.